MAR PARAGUAYO DE WILSON BUENO TERÁ EVENTO DE LANÇAMENTO E BATE-PAPO DIA 9

O livro: MAR PARAGUAYO de WILSON BUENO será lançado na próxima semana em Curitiba, no Anfiteatro da UFPR

O evento será realizado no dia 9 de Fevereiro, no Anfiteatro da Universidade Federal do Paraná, edifício Dom Pedro, no primeiro andar da UFPR, com a presença de Douglas Diegues e Adalberto Müller, dessa edição crítica e comemorativa. 

MAR PARAGUAYO 


OMPRAR

Edição crítica e comemorativa organizada por Douglas Diegues e Adalberto Müller

Mar Paraguayo: a necessária discussão dos limites, o insistente desejo de desafiar geografias imaginadas que parece marcar o ethos da república guarani (& mais, segundo o autor, do Pará, Paraná, Panamá) é, sem duvida, a chave para a leitura da canción marafa de Wilson Bueno.

De início, desconcertante pelo mix linguístico — guarani y castejanos, afros duros brasileños —, mix de melodrama barato e stream of counsciousness, mix feminino (?) borrado de rouge e baton e de sinistro fascínio por clones de la Sônia Braga e Nossa Senhora das Dores. Em seguida, surpreendente. Do lance de dados ao acossado juego-de-jugar desta novela, percebe-se que as coisas mudaram. De forma um pouco dissimulada pela encenação de um escrita convulsiva, compulsiva e sobretudo, urgente “para que no se rompa dentro las cordas del corazon”, este livro promove a declaração, subterrânea, da falência das fronteiras. Um autor — ou ator — performático nos sugere que é experimentando a vida no borderline da história e da linguagem na interseção das identidades nacionais, linguísticas, culturais e sexuais que talvez se possa melhor compreender a estranha matança del viejo, urdida, com prazer e guarânias, neste Mar Paraguayo.                                                                             Heloísa Buarque de Hollanda

Desdobra-se aqui, oguerojera, enfim. Lá se foram trinta anos sem uma reedição no Brasil desta obra-prima, obra-maior, obra-mar de Wilson Bueno, feita de cabo a rabo numa assombrosa sutileza experimental de pensamento, afeto e linguagem. Agora retorna a imensidão de Mar Paraguayo, como um verdadeiro clássico que permaneceu por tempo demais sendo de poucos, quando é coisa que devia estar em toda prateleira, das bibliotecas públicas e privadas, numa literatura que transcende as tradicionais barreiras nacionais de língua, porque Mar Paraguayo é também muito mais do que literatura brasileira: é uma das portas para viver culturas latino-americanas a partir do convívio inventivo das diferenças. Como uma flor de alegria que desponta mais uma vez, porque renasce em novos prazos, a aventura de Bueno chega com edição crítica, revisada e anotada de Douglas Diegues e Adalberto Müller, dois escritores que vivem na pele as multilínguas das tríplices fronteiras. Que seja também mais uma onda que nos leve ao continente pouco explorado de uma língua linda: ñe’ porãité.                                                                       Guilherme Gontijo Flores 

SERVIÇO: 
Il colóquio  
trans | posições
travessias em entre artes verbais
Programa de DOUGLAS DIEGUES, ADALBERTO MÜLLER E ILUMINURAS
CONVIDAM PARA O LANÇAMENTO PRESENCIAL DA SEGUNDA EDIÇÃO REVISTA DE MAR PARAGUAYO, DE WILSON BUENO 

QUINTA-FEIRA | 9 DE FEVEREIRO DE 2023 | A PARTIR DAS 19 horas

CONVERSA COM OS EDITORES ADALBERTO MÜLLER, DOUGLAS DIEGUES. 

MEDIAÇÃO DE JUSSARA SALAZAR  

LOCAL: ANFITEATRO 100 | 1° ANDAR  ||  ED. DOM PEDRO || REITORIA/UFPR
17h - 18h: Apresentação
Transdelírios: notas sobre tradução
Douglas Diegues (poeta, tradutor e editor). 

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