CHÃO VERMELHO DE EUNICE MARTINS SERÁ LANÇADO SEGUNDA-FEIRA 3 de JUNHO

                     O LIVRO CHÃO VERMELHO DE AUTORIA DE EUNICE MARTINS
                   SERÁ LANÇADO NA PROXIMA SEGUNDA-FEIRA, dia 3 de JUNHO
              CATEGORIA/SUBGÊNERO: FICÇÃO, ROMANCE/ ROMANCE HISTÓRICO

A obra trata de uma ficção (ficção misturada com fatos históricos): Cujo personagem Argînio cresceu num internato.  Órfão de mãe desde o nascimento, Argônio cresceu num internato. Tímido e solitário, não aprendeu a reconhecer suas próprias vontades, nem a formar senso crítico e expressar opiniões. Tornou-se um adulto inseguro, dominado pelo pai – este, um petulante e oportunista – que lhe consegue um emprego público. 

Segundo a autora o motivo do título é:
O título remete ao solo avermelhado da fronteira do Brasil com o Paraguai, onde é ambientada grande parte da narrativa. Tempo e espaço do enredo: A história se passa nas últimas décadas do séc. XIX (final do Império do Brasil e início da República), na então província de Mato Grosso que tinha, ao sul (atual estado brasileiro chamado Mato Grosso do Sul), uma grande extensão de florestas nativas de erva-mate, muito desejada pela indústria ervateira de Buenos Aires.

Explicação histórica (real) que é o “pano de fundo” da narrativa: A Argentina tinha moinhos e máquinas modernos para triturar, misturar e preparar o blend preferido dos consumidores e era centro de distribuição de erva-mate pronta para consumo para todos os países das Américas, mas não tinha a matéria-prima em seu território. A erva-mate era nativa APENAS no norte do Paraguai e no oeste do Brasil (margens dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai), sendo que a parte da floresta de erva-mate existente no Paraguai estava destruída depois da guerra da tríplice aliança (1865-1870). Detalhe: na época não havia tecnologia para o plantio de erva-mate, os produtores tinham a matéria-prima extraída exclusivamente das florestas nativas (os chamados “ervais”).

Sinopse (ficção misturada com fatos históricos):
Órfão de mãe desde o nascimento, Argônio cresceu em um internato. Tímido e solitário, não
aprendeu a reconhecer suas próprias vontades, nem a formar senso crítico e expressar
opiniões. Sendo assim: tornou-se um adulto inseguro, dominado pelo pai. Este, um petulante e oportunista
– que lhe consegue um emprego público.

Em 1870, em Cuiabá, capital da então Província de Mato Grosso, aos 19 anos, Argônio se casa com Belinha, moça rica, de muita leitura, cheia de opiniões e ideias próprias, desprovida de qualquer ilusão sobre o amor conjugal e o casamento. O enlace arranjado é conveninte a ambos. De um lado enriquece o moço; de outro representa a libertação da noiva das garras repressivas da mãe viúva, fazendeira e obtusa. O casamento parece fadado à trivialidade de uma pacata vida em comum, no coração profundo do Brasil. Porém um desfecho inusitado do enlace começa a se desenhar quando Belinha  passa a  quebrar  padrões  de  sua  época e Argônio se vê envolvido em insana tentativa de resgatar uma receita do cultivo da árvore da erva-mate (erveira) - muito valiosa para os argentinos - que fora enterrada por jesuítas espanhóis no sul da província dois séculos antes.  

Argônio é vítima da guerrilha política que tem como pomo de discórdia exatamente o extrativismo da erva mate, ainda mais quando o governo concedeu o direito de monopólio na exploração daqueles ervais a uma única empresa privada, comandada por políticos muito influentes da época, e não só na região mas no próprio governo do Brasil.                            Ao longo do enredo, Belinha vivencia um amor platônico, que põe por terra todas as suas  convições e a faz experimentar o inesperado e inimaginável, enquanto Argônio tem de vencer medos e defender suas opiniões. 

De um lado, o romance trata de certas disfunções atemporais da atividade política e, em outro viés, versa sobre o imponderável, sobre o inevitável fluxo da vida.

SOBRE A AUTORA:  

Eunice Fumagalli Martins e Scheer nasceu em Dourados, atual Mato Grosso do Sul. Professora de Direito e advogada em Curitiba, foi Procuradora do Estado do Paraná até sua aposentadoria. Em 2022 publicou o conto Memórias Eróticas de Uma Senhora e em 2023 teve seu conto Amor entre Américas, assim como a poesia Lua Mensageira selecionados para a coletânea Offlip de Paraty/2023. 
Chão Vermelho é seu primeiro romance. 

Essa é a trama contada por Eunice Martins neste cativante romance histórico. Quando se
aposentou do magistério jurídico e da advocacia, a autora pôde dar vazão à paixão represada
pela escrita ficcional, que ela resolveu enredar com fatos antigos e pouco contados, ocorridos
no coração profundo do Brasil. Ter nascido na área demarcada para o Brasil só após a vitória
contra o Paraguai na guerra da Tríplice Aliança é fato que a enquietava na infância e embora as circunstâncias a tenham carregado para longe de seu chão, ela manteve o interesse no tema que, décadas depois, transformou em pesquisa histórica. Há quase cinquenta anos vivendo em Curitiba, neste seu primeiro romance, a autora retorna à terra natal, ao Mato Grosso anterior à divisão, ao atual Mato Grosso do Sul, para entrelaçar as vidas de seus personagens fictícios a acontecimentos históricos das últimas décadas do século XIX. Numa escrita contundente e formidável, ela denuncia mazelas e disputas por interesses pessoais sempre disfarçados por plataformas políticas, escancarando que certas disfunções da vida pública parecem não ter mudado ao longo dos séculos.

Com narrador em terceira pessoa onisciente, Chão Vermelho conta a história de Argônio e Belinha no ambiente da guerrilha política motivada pelo monopólio na exploração de uma grande extensão de ervais nativos do sul do Mato Grosso de então, cobiçada pela indústria ervateira de Buenos Aires.” 

Serviço: CHÃO VERMELHO                                                      Lançamento e Autógrados do livro                                        Data e horário: 3 de Junho, segunda-feira, das 18h30 às 21h30 Local: Rua Desembargador Hugo Simas, 915 – Bom Retiro - Curitiba - PR

Como chegar: https://maps.app.goo.gl/kmdrvcXGMKyUiaWN7  


Onde adquirir a obra após o lançamento:
- Na loja virtual do site da Editora Reformatório, de SP, mas que entrega para todo o Brasil
https://editorareformatorio.lojavirtuolpro.com/                             

-  Na Livraria Talaranha - Rua  Ébano Pereira, 269 - Centro, Curitiba - PR. Telefone:  41 3220-7365.


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