PALCO DA VILA GASTRONÔMICA ABRE ESPAÇOS PARA ARTISTAS LOCAIS
Espaço
Cultural Vila Urbana valoriza a cena artística curitibana; a cultura está no
DNA do empreendimento, que traz no projeto arquitetônico grafite de 300 metros
quadrados
Todos os artistas que quiserem apresentar
qualquer tipo de arte para um público diverso e eclético terão a oportunidade
de utilizar o palco da Vila Urbana Gastronomia e Cultura. O espaço estará à
disposição de segunda à sexta, das 9 às 19h, para eventos culturais diversos. A
curadoria será feita pela empresa Nizo Gomide Soluções em Música, responsável
pela programação cultural do empreendimento. Os artistas interessados em
promover sua arte na maior vila gastronômica de Curitiba deverão submeter seu
projeto para aprovação no site http://www.nizogomide.com/espacoculturalvilaurbana/.
A Vila Urbana está localizada na Av. Marechal Deodoro, 686, e
tem entrada também pela Rua José Loureiro. Segundo Antonio Mascarenhas, gestor do
empreendimento, um dos objetivos do complexo é oferecer
entretenimento para o público e valorizar a cena artística curitibana.
“Queremos ser uma referência também na cultura e almejamos promover os artistas
locais, independente do currículo e experiência, que fazem parte da identidade
cultural da nossa capital. Já realizamos shows durante o happy hour, de quarta
a domingo, e também exposições de quadros. Com o lançamento do Espaço Cultural
Vila Urbana, vamos ampliar nossa programação cultural, além de contribuir com a
difusão da arte made in Curitiba”,
conta Mascarenhas.
Ele acrescenta que, além de ter ficado conhecida por suas soluções de
mobilidade e força no segmento de tecnologia da informação, com o sucesso de
startups curitibanas mundo afora, a cidade também é dotada de uma veia
artística prolífica e influente. “A cultura sempre teve um papel de destaque no
desenvolvimento da capital paranaense e foi um dos primeiros setores a dar
visibilidade nacional à cidade. Em 2003,
Curitiba recebeu o título de Capital Americana da Cultura, chancelado pela
Organização dos Estados Americanos (OEA). Essa
vertente da nossa cidade também precisa ser valorizada”, diz Mascarenhas.
Braços dados com a cultura há quase 50
anos
A criação do Espaço Cultural Vila Urbana é mais uma ação que reforça a
vocação de Curitiba para as artes e para a cultura, em geral. A cidade começou
a se transformar em um celeiro para artistas ainda na década de 1970, com a inauguração do Teatro do Paiol, que abrigava
um espaço de munição do Exército, que estava desativado. Na arena do teatro
passaram artistas de renome como Miucha, Toquinho, Vinícius, Trio Mocotó e Rita Lee,
além de atores e cantores locais.
Em Janeiro de 1973 nascia, oficialmente, a Fundação
Cultural de Curitiba, para atuar como agente facilitador para a produção
cultural da cidade. Uma das diretrizes da fundação é a descentralização da
cultura. Para isso, a entidade se faz presente em todos os bairros com centros
culturais, bibliotecas, museus, cinemas, teatros, salas de exposições, ateliês,
todos equipados para atender aos artistas e à comunidade.
Os próprios espaços culturais de Curitiba são
uma atração em si. O Parque das Pedreiras, na Pedreira Paulo Leminski, e o
teatro Ópera de Arame, são pontos turísticos. O Teatro Guaíra, mantido pelo
Governo do Estado, é um dos maiores da América Latina e agenda obrigatória para
grandes estreias nacionais. O MON, Museu do Olho - também do Estado - é um dos projetos
mais impressionantes do renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
Para Mascarenhas, a inauguração do Espaço
Cultural Vila Urbana é uma iniciativa privada que contribui com o fomento da
cultura na capital paranaense. “Desde a concepção do empreendimento, nossa
intenção era de ser mais do que um complexo gastronômico. Nosso projeto
arquitetônico contempla o Painel “Mucha
Tinta", de quase 300 metros quadrados, assinado pelos artistas goianos do
Bicicleta Sem Freio. A dupla é famosa pela pintura colorida, cheia de formas e
curvas e pelos temas psicodélicos e recheados de reflexão. A cultura está no DNA
da Vila Urbana: ultrapassou a fachada e invadiu o palco, incentivando e abrindo
as portas para artistas locais”, finaliza Mascarenhas.
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