Galeria Zilda Fraletti faz prévia da SP-Arte neste sábado Uma
amostra do que será exibido no maior evento de arte do Brasil, que
acontece em São Paulo entre março e abril, poderá ser visto na Galeria
neste fim de semana Acontece
neste sábado, dia 18 de março, em Curitiba, a exposição “Interconexões:
Cores, Formas e Texturas” com obras dos artistas selecionados pela
Galeria Zilda Fraletti para estar em seu estande na SP-Arte 2023, maior
evento de arte do Brasil, que será realizado entre 29 de março a 2 de
abril no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. Para a mostra na
capital paulista, a Galeria fez uma afinada seleção de artistas
contemporâneos, cujos trabalhos trazem uma energia leve, alegre e
positiva. Algumas destas produções, que seguem a mesma linha do que será
exibido no evento paulistano, poderão ser vistas na exposição em
Curitiba. “É preciso relembrar a força do sensível, a capacidade
que possui um gesto criativo - mesmo que mínimo - de encontrar a
surpresa no comum. Afinal, o mais arrebatador na arte são aqueles
primeiros instantes, em que a lógica é suspensa e os sentidos nos
acordam para o novo. Já passamos por turbulências demais nos últimos
tempos. É preciso não esquecer que a beleza ainda existe e é
necessária”, destaca Zilda. Entre os artistas selecionados, Dee
Lazzerini, Emerson Persona, Juliane Fuganti e Verônica Filipak convidam o
espectador a um universo onírico de formas orgânicas e intuitivas,
testando a inventividade de múltiplos meios e materiais para criar os
seus trabalhos. A produção do mineiro Dee concentra-se na
criação de “corpos artificiais” e “novos seres” que partem de
experiências microscópicas dentro da área biológica. O curitibano
Emerson busca a representação do corpo em grandes formatos, usando
técnicas como a pintura, o desenho e a colagem, e fazendo uso de figuras
de animais e plantas no tamanho A3. A catarinense Juliane tem
como base a natureza e, por meio do uso de diversas técnicas, como
pintura, gravura, fotografia e cerâmica, faz surgir imagens quase
bucólicas e cheias de significado. Verônica tem seu trabalho baseado em
tecidos costurados para construir paisagens oníricas cheias de formas e
tramas. Na exposição terão trabalhos do curitibano André Mendes e
do mineiro Iuri Sarmento em que as curvas e as cores marcam presença.
André cria elementos orgânicos com aspecto de sonho, que marcam a
passagem do físico para o metafísico. Já os coloridos trabalhos de Iuri
trazem um “barroco reinventado”, com uma roupagem mais contemporânea e
que tende para o alegórico. O jogo cromático de formas de Bruno
Marcelino e do baiano Jean Araújo, dois outros selecionados, instigam os
olhos mais atentos. Com produções que primam pela união entre cor, luz e
superfície, Bruno mostra que não há limites para o que o olho pode
perceber entre uma linha e outra de suas obras lineares. Já Jean utiliza
a arte óptica para provocar a percepção do espectador, combinando tons
claros e escuros, opacos e brilhantes, formas e linhas, que vibram ao
olhar. O paulistano Alexandre Frangioni foi escolhido pela forma
como conversa com o público, com um humor leve e cheio de acidez nas
entrelinhas, buscando traduzir na pintura uma percepção em relação ao
tempo, espaço e valores na sociedade contemporânea. Suas obras bebem na
engenharia, área na qual é formado, e que o guia pela exploração de
materiais e tecnologias variados. Os paranaenses Rogério Ghomes,
Marcelo Conrado e Cleverson Oliveira trarão seus trabalhos que
transportam o espectador para paisagens urbanas e naturais que parecem
“esconder segredos”. Rogério parte de fotografias enigmáticas que vão
além de meros registros, sugerindo um universo espiritual e existencial. A
produção de Marcelo, com foco principal na pintura e na fotografia, tem
como base a pesquisa e a investigação criteriosa. Professor de Direito,
explora temáticas como legitimidade e justiça social em suas obras.
Cleverson atua em campos multidisciplinares para explorar os limites da
imagem. Da produção mais recente, destacam-se os trabalhos de desenho em
papel e tela usando materiais simples, como pó de grafite, lápis e
marcador permanente. “Os artistas que a Galeria Zilda Fraletti
apresenta na SP-Arte 2023 nos lembram que nem a arte, nem nós mesmos,
perdemos a vontade de encontrar fascínio no mundo”, destaca Zilda. Serviço: Onde: Galeria Zilda Fraletti Avenida Batel, 1750 – Lojas 07, 08, 10 e 12 Quando: 18 de Março (sábado) Horário: das 11h às 14h A exposição permanecerá até 4 de Abril. |
Comentários