O artista Rubens Gerchman morre em São Paulo
O artista carioca, RUBENS GERCHMAN que tinha 66 anos, faleceu devido a um câncer no pulmão, nesta terça-feira em São Paulo. Gerchman retratou vida na metrópole e fez trabalhos tridimensionais.
Morreu na manhã desta terça-feira (29) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o artista plástico Rubens Gerchman, aos 66 anos, em decorrência de um câncer no pulmão. O velório foi realizado até 15h30 no local e o corpo cremado às 17 horas no Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (SP).
Nasceu no Rio de Janeiro, nascido a dia 10 de janeiro de 1942, Gerchman vivia na capital paulista desde meados de 2003. O artista começou a ganhar destaque a partir da década de 1960, quando fez sua primeira mostra individual na galeria carioca Vila Rica e logo se tornaria um dos integrantes da vanguarda carioca.
Em suas obras, retratava a vida da metrópole e cenas do cotidiano: em seus quadros aparecem partidas de futebol, concursos de miss, novelas da TV e cartazes. Seu trabalho "Lindonéia, a gioconda dos subúrbios", de 1966, foi inspiração para uma música de Caetano Veloso.
Foi um dos mentores da mostra "Tropicália", ao lado de Lygia Clark e Hélio Oiticica, que deu origem a nova objetividade brasileira, movimento em que arte conceitual e pop se uniu.
O artista plástico Rubens Gerchman, ganhou projeção também por seus trabalhos tridimensionais e fez bastante uso da palavra escrita em suas criações, além de ter se dedicado à pintura realista e a técnicas como litogravura e escultura. Entre seus títulos mais destacados também estão "O rei do mau gosto” ( Reprodução de obra em acrílica sobre madeira) e "Não há vagas".
Depois de se mudar para os Estados Unidos no final da década de 60, fruto de um prêmio do Salão Nacional de Arte Moderna, faz um protesto contra o regime militar brasileiro ao organizar um boicote à Bienal de Artes de São Paulo, classificada por ele como a "Bienal da ditadura".
Em 2002, Gerchman havia sido internado em estado grave em Nova York para tratar de uma infecção hospitalar contraída após um cateterismo.
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Certa ocasião, o artista esteve em Curitiba a convite da APAP/PR – Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná, para ser membro do júri de uma das edições do Salão Paranaense. Um dos mais importantes Salões de Arte no país naquela década. Eu, fui uma das pessoas, já então membro da diretoria da entidade, que o acompanhou em sua estada entre nós. Jantou com alguns artistas contemporâneos. Dele ainda tenho uma camiseta com a palavra “Beijo”- reprodução de uma de suas pinturas.. Que sua pintura e arte sejam permanentes e vivas em nossas mentes. E inspiração para outros artistas.
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Postado por Alice ainda um pouco desorientada
Alice Varajão – Jornalista http://alicevarajao.blogspot.com/
Morreu na manhã desta terça-feira (29) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o artista plástico Rubens Gerchman, aos 66 anos, em decorrência de um câncer no pulmão. O velório foi realizado até 15h30 no local e o corpo cremado às 17 horas no Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (SP).
Nasceu no Rio de Janeiro, nascido a dia 10 de janeiro de 1942, Gerchman vivia na capital paulista desde meados de 2003. O artista começou a ganhar destaque a partir da década de 1960, quando fez sua primeira mostra individual na galeria carioca Vila Rica e logo se tornaria um dos integrantes da vanguarda carioca.
Em suas obras, retratava a vida da metrópole e cenas do cotidiano: em seus quadros aparecem partidas de futebol, concursos de miss, novelas da TV e cartazes. Seu trabalho "Lindonéia, a gioconda dos subúrbios", de 1966, foi inspiração para uma música de Caetano Veloso.
Foi um dos mentores da mostra "Tropicália", ao lado de Lygia Clark e Hélio Oiticica, que deu origem a nova objetividade brasileira, movimento em que arte conceitual e pop se uniu.
O artista plástico Rubens Gerchman, ganhou projeção também por seus trabalhos tridimensionais e fez bastante uso da palavra escrita em suas criações, além de ter se dedicado à pintura realista e a técnicas como litogravura e escultura. Entre seus títulos mais destacados também estão "O rei do mau gosto” ( Reprodução de obra em acrílica sobre madeira) e "Não há vagas".
Depois de se mudar para os Estados Unidos no final da década de 60, fruto de um prêmio do Salão Nacional de Arte Moderna, faz um protesto contra o regime militar brasileiro ao organizar um boicote à Bienal de Artes de São Paulo, classificada por ele como a "Bienal da ditadura".
Em 2002, Gerchman havia sido internado em estado grave em Nova York para tratar de uma infecção hospitalar contraída após um cateterismo.
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Certa ocasião, o artista esteve em Curitiba a convite da APAP/PR – Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná, para ser membro do júri de uma das edições do Salão Paranaense. Um dos mais importantes Salões de Arte no país naquela década. Eu, fui uma das pessoas, já então membro da diretoria da entidade, que o acompanhou em sua estada entre nós. Jantou com alguns artistas contemporâneos. Dele ainda tenho uma camiseta com a palavra “Beijo”- reprodução de uma de suas pinturas.. Que sua pintura e arte sejam permanentes e vivas em nossas mentes. E inspiração para outros artistas.
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Postado por Alice ainda um pouco desorientada
Alice Varajão – Jornalista http://alicevarajao.blogspot.com/
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