TORNEIO DE TÊNIS BENEFICENTE DO SANTA MÔNICA EM PROL DO HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE
Tenistas já podem se inscrever na competição. O valor da
inscrição será revertida para o Pequeno Príncipe e Unidos pela
vida.
Curitiba vai receber no mês de dezembro a 7ª etapa da
Copa Amigos, torneio de tênis beneficente que este ano vai ajudar o Pequeno
Príncipe e o instituto Unidos Pela Vida. O evento promovido pelo Instituto
Amigos, conta com o apoio da Federação Paranaense de Tênis, pela terceira vez. O
evento terá como objetivo doar todo o valor arrecadado das inscrições para as
duas entidades. A Copa acontece entre os dias 3 e 6 de Dezembro no Santa
Mônica Clube de Campo e vai reunir tenistas do masculino de 1ª a 7ª classe, nas
categorias entre A,B e C, e ainda SM, já no feminino entre 1ª e 5ª classe nas
categorias A e B. As inscrições podem ser realizadas até o dia 26 de novembro,
quinta-feira. Informações e inscrições pelo www.fpt.com.br ou 41 3365-2404.
Rodrigo Alves do Instituto Amigos e promotor do torneio
comenta a satisfação de mais uma etapa. “A expectativa a cada ano é sempre a
melhor possível! Estamos no sétimo ano, e podemos dizer que a Copa Amigos já tem
sua marca e está consolidada, sempre focada neste quesito beneficente. Com
certeza será um torneio muito bacana, e este ano teremos como sede um grande
clube, além de já contarmos com aproximadamente 10 empresas apoiadores do
evento. Sei que tem pessoas se inscrevendo e por ser um torneio válido pela FPT
Series 500, imagino que teremos um grande número de
participantes”.
O promotor reforça que o apoio ao Pequeno Príncipe
continua, e acrescenta que escolheram mais uma entidade para apoiar, que é o
Unidos pela Vida, que atua com projetos de comunicação, educação, e incentivo à
atividade física para Fibrose Cística.
A diretora geral e fundadora do instituto Unidos pela
Vida, Verônica Stasiak Bednarczuk, comenta sua iniciativa depois de ter sofrido
muito com a doença, até descobri-la aos 23 anos. “Desde muito pequena tive
problemas de saúde, dezenas de pneumonias, retirei duas partes do pulmão e a
vesícula. Além disto, parte do pâncreas parou de funcionar após uma pancreatite.
Entretanto, mesmo com todos os sintomas, nunca foi suspeitado de que seu caso se
tratava de Fibrose Cística. Após receber o diagnóstico correto, e pensando em
quantas pessoas poderiam viver a mesma situação que eu, por falta de diagnóstico
precoce e tratamento adequado, fundei o instituto, que tem como principal
objetivo divulgar a Fibrose Cística no Brasil, contribuindo para a busca de
diagnóstico precoce e tratamento adequado”.
Verônica reforça ainda que iniciativas como esta ajudam
a tornar a missão da entidade uma realidade, levando ao maior número de pessoas
o conhecimento de que, sintomas tão conhecidos como pneumonia, diarreia (que já
foram inclusive consideradas causas de mortalidade infantil), tosse crônica e
dificuldade de ganho de peso e estatura podem ser Fibrose Cística. O diagnóstico
precoce com o tratamento adequado pode melhorar significativamente a qualidade
de vida dos pacientes, e consequentemente dos familiares.
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