ÚLTIMOS DIAS DA BIENAL DE CURITIBA 2017 NO MON
A Bienal
ocupa vários espaços expositivos do museu e segue até domingo
O Museu Oscar Niemeyer (MON) encerra
no próximo domingo, dia 25/02, as mostras da Bienal de Curitiba 2017 que estão
em cartaz no espaço. A Bienal está instalada nas salas 1, 2, 3, 9 e Olho, além
da torre do Olho, Espaço Araucária e área externa.
A Bienal de Curitiba é reconhecida
como o maior evento de arte contemporânea da América do Sul e uma das
principais mostras de arte do circuito mundial. Essa edição, com o título
“Antípodas – Diverso e Reverso”, homenageia a China.
Espaços e curadorias
O “Olho” e Espaço Araucária abrigam
“Vibrations”, com curadoria de Fan Dian, Fang Zhenning e Liu Chunfeng, com
obras de 36 artistas chineses. Já o térreo da Torre do MON recebe a CAFAM
Biennial (Central Academy of Fine Arts Museum) de Pequim, e o primeiro
andar da Torre do museu expõe Shanghai Biennale, que trazem conteúdo
sobre as Bienais Chinesas, com vídeos e outros materiais de divulgação,
contando o histórico das edições e explicando o que são ambos os eventos.
Seguindo o conceito da Bienal, outras
salas do museu exibem obras de artistas selecionados por diferentes curadores. A
sala 1 tem curadoria de Tício Escobar (Paraguai), na sala 2, a curadoria é de
Massimo Scaringella (Itália) junto com Marta Mestre (Portugal); o espaço entre
as salas 3 e 6 tem curadoria de Tereza de Arruda (brasileira, há 30 anos em
Berlim) e Massimo Scaringella (Roma, Itália) e, na sala 9, participam três
curadores: Luiz Brugnera (Rio Grande do Sul), Tulio de Sagastizabal (Argentina)
e Leonor Amarante (São Paulo).
O curador-chefe do MON, Agnaldo
Farias, faz a curadoria da mostra de Juliana Stein, “Não está claro até que a
noite caia”, na sala 3. Além dos espaços internos, há obras no jardim externo e
espelho dágua.
Conceito
O termo “Antípodas” refere-se a
posições diametralmente opostas entre si. Nesta Bienal, este título foi
escolhido para indicar metaforicamente pontos geográficos radicalmente
distantes uns dos outros. A China, país homenageado desta bienal, marca um
ponto extremo, especialmente em relação aos países latino-americanos. No
entanto, a cultura, especialmente em suas manifestações artísticas, tem a
possibilidade de criar vínculos e traçar diagramas entre os lugares mais
distantes. A ideia de diversidade, um dos pontos centrais desta bienal, é
reforçada por meio da vinculação de zonas e situações opostas que coincidem sem
arriscar suas respectivas diferenças.
Serviço: Encerramento da Bienal de Curitiba
2017 no MON
Até 25 de Fevereiro de 2018, domingo
Terça a domingo, das 10h às 18h
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Quarta Gratuita, das 10h às 18h
Retirada de ingressos: até 17h30
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