PAISAGENS CONSTRUÍDAS NO OLHO DO MUSEU OSCAR NIEMEYER
O Museu Oscar Niemeyer (MON) abre dia
17 de maio, quinta, às 19h, a mostra “Paisagens Construídas” com obras de Artur Lescher, Gisela Motta e Leandro Lima, e
Marlos Bakker, no espaço mais icônico do museu: o Olho, projetado por este
arquiteto, em 2002. As obras, de grandes dimensões, causam impacto visual tanto
pela sala expositiva – com mais de 1.500 metros quadrados – assim como à
percepção dos visitantes.
Artur
Lescher apresenta “Rio máquina” (2009); na extremidade da
exposição, “Relâmpago” (2015), obra
de Gisela Motta e Leandro Lima, e Marlos Bakker traz o filme “SDDS 3404”
(2018).
Agnaldo
Farias, curador da mostra, comenta: “Hoje, toda paisagem é construída, toda
natureza modificada, domada. É o que a arte nos demonstra. Bakker descobriu nas
redes sociais uma imensa comunidade que cultua não o céu, mas os aviões.
Lescher inventou um rio com a lógica das máquinas, como os pobres rios que
escoam em hidroelétricas. Motta & Lima soltaram um raio no Olho. Um raio
doméstico, portátil”.
No dia e
horário da abertura a entrada é franca aos visitantes.
Sobre os artistas
Artur Lescher (1962, São
Paulo) vive e trabalha em São Paulo. Há mais de trinta anos, Lescher apresenta
um sólido trabalho como escultor, resultado de uma pesquisa em torno da
articulação de matérias, pensamentos e formas. Neste sentido, o artista tem no
diálogo singular, ininterrupto e preciso com o espaço arquitetônico e o design,
e na escolha dos materiais, que passam pelo metal, pedra, madeira, feltro,
sais, latão e cobre, elementos fundamentais para reforçar a potência deste
discurso.![]() |
Relâmpago. |
A parceria de Gisela Motta e Leandro Lima, paulistanos nascidos em 1976, se inicia no final dos anos 90. Desde então, utilizam diversas linguagens como vídeo, objeto e gambiarras, empregando padrões, medidas, estruturas e suas variações para criar situações altamente construídas. Nelas, elementos naturais, matemáticos e artificiais emulam o comportamento orgânico, sintetizam fenômenos naturais e criam certa ambiguidade, apesar da sua aparente objetividade. É justamente a região ambivalente entre o sintético do natural e o natural do sintético que os artistas exploram.
![]() |
Rio máquina. |
Marlos
Bakker é carioca e se interessou pela fotografia por meio do curso de Desenho
Industrial na UFRJ. Posteriormente, realizou cursos de foto, pintura, desenho e
história da arte na Scuola L’orenzo de’ Medici, em Florença, e na UCLA, em Los
Angeles, cidades onde morou antes de se mudar para São Paulo. Seus projetos
procuram observar a sociedade através do indivíduo, investigando o que acontece
em momentos banais ou, ainda, tornando visível o que acontece quando nada
acontece. Recentemente ingressou na Coleção de Fotografia da Pinacoteca do
Estado de SP (2017), foi selecionado para o Programa de Exposições do CCSP
2018, foi vencedor do I Prêmio Gávea de Fotografia 2016 e do Prêmio Brasil
Fotografia 2015.
A exposição
segue até o dia 14 de Outubro. A visitação pode ser feita de terça a domingo,
das 10h às 18h. A entrada ao MON custa R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Maiores de
60 e menores de 12 anos têm entrada franca. Nas quartas a entrada é sempre
gratuita. A retirada de ingressos no museu pode ser feita até as 17h30, na
bilheteria.
Serviço: Abertura da exposição “Paisagens Construídas”
Curadoria: Agnaldo Farias
Data: 17 de Maio, quinta-feira, às 19 horas
Local: Olho
** Entrada gratuita na hora da abertura.
Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999 - Centro Cívico - Curitiba
Visitação: Terça a domingo, das 10h às
18h – acesso até 17h30
Ingressos: R$20,00 e R$10,00
(meia-entrada). Maiores de 60 e menores de 12 têm entrada franca. Nas quartas a
entrada é franca.
41 3350 4400
Comentários