MAGIA DO CIRCO INSPIRA ESPETÁCULO DA COMPANHIA DOS PALHAÇOS
Grupo curitibano estreia temporada no dia 15 de Janeiro após dois anos de ausência por conta da pandemia A Companhia dos Palhaços volta a se reencontrar com o público após quase dois anos sem temporadas mais longas. Terminando com esta ausência causada pela pandemia, o grupo curitibano estreia no dia 15 de janeiro uma série de seis apresentações da montagem “Gran Circo Stopim”, no Espaço Fantástico das Artes. As sessões acontecem sempre aos sábados e domingos, às 11h, até o dia 30 de Janeiro. Venda antecipada de bilhetes disponível no https://www.sympla.com.br/gran-circo-stopim__1452030 Com classificação livre e duração de 45 minutos, é um evento para ser aproveitado por toda a família. Os ingressos custam R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira). Um dos maiores sucessos da Companhia dos Palhaços, “Gran Circo Stopim” é uma grande homenagem à tradição circense, celebrando a magia e encanto dessa arte com muito humor. Na montagem, o trio de palhaços Sarrafo, Tinoca e Wilson interpretam 19 personagens que resgatam ícones do circo. Entre eles, estão malabaristas, trapezistas, domadores, mágicos e até poodles adestrados . A tradição paranaense do circo O circo é uma tradição enraizada na cultura paranaense, como relembra Felipe Ternes, o palhaço Sarrafo. “Curitiba sempre acolheu o circo. Diversas famílias e companhias passaram por aqui. Além dos circos itinerantes, a capital também desenvolveu seus projetos de apoio ao circo, como é o caso do tão importante e duradouro projeto Circo da Cidade”, exemplifica. Ternes destaca ainda o caso dos Irmãos Queirolo, que criaram um circo familiar que se estabeleceu em Curitiba, diferente da trajetória itinerante tão comum aos circos, e marcou gerações. “Gran Circo Stopim” foi encenado pela primeira vez em 2014. Agora retorna para inaugurar a temporada de apresentações da Companhia dos Palhaços no Espaço Fantástico das Artes, localizado no Largo da Ordem. O centro cultural se mudou para lá pouco antes do início da pandemia, o que impediu a realização de temporadas presenciais por todos estes meses. Agora, retoma a programação com grande expectativa. Eliezer Vander Brock, o palhaço Wilson, comenta: “Acreditamos que a arte tem o poder de aproximar as pessoas. Nossos projetos têm o objetivo de transformar vidas, propondo um olhar inocente e puro, capaz de divertir, emocionar e fazer refletir”. Nada mais justo que homenagear o circo neste lance inicial, portanto. Reencontro com o público Com o momento mais brando da pandemia, o reencontro gera uma grande alegria e expectativa nos artistas, como conta Nathalia Luiz, a palhaça Tinoca. “Com os 17 anos de trajetória da Companhia dos Palhaços, nos conectamos com olhares de todas as idades, classes sociais, cidades, estados e até países diferentes”, comenta. “Essas diversas conexões nos ajudaram a perceber como é importante estar com as pessoas”. Fundando em 2004, o grupo já participou de mostras internacionais como a Mostra Seu Nariz, se apresentou em países como Portugal e conquistou reconhecimentos como o Prêmio Gralha Azul, grande premiação do teatro paranaense. “Gran Circo Stopim” da Companhia dos Palhaços Criação e Produção: Cia dos Palhaços |
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