Natureza
particular é a primeira exposição de Guilherme Klock com fotografias e poemas que inaugura hoje no Museu Guido Viaro, no Circuito de Museus da Bienal Internacional de Curitiba.
Sobre a Natureza Particular escreveu o curador Antonio Cava: "Jung ensinou que os sonhos não se
expressam em palavras, mas em imagens. Claude Levi Strauss afirmou que a poesia
é a linguagem do inconsciente. Na exposição “Natureza particular” de Guilherme
Klock, poesia e fotografia se fundem: “Hoje olhei os céus, procurei formas nas
nuvens. Porque na terra as coisas já tem formas, sentimentos e nomes…”. A poesia
é a legenda para as fotografias, mas quando não há palavras para expressar a
cena, é a imagem legenda para ela. Linguagens distintas, emoções complementares.
Costumo dizer que a natureza é a resposta para tudo. Mas é preciso entrar em seu
labirinto para encontrar esse tesouro. A natureza não é estática nem nos jardins
criados pelo homem. As naturezas mudam todos os dias. Klock fotografa o lado
secreto desse ecossistema: plantas, cores, animais, texturas. A fotografia é por
excelência a simulação do real como qualquer expressão de arte. Bem-vindos ao
jardim particular de Guilherme Klock, natureza de sutilezas que o olhar do
artista, captura e congela em poesia: “Cada etapa deve ser vivida, contemplada e
aproveitada como um tempo que não volta. Os percursos são mais importantes que a
saída...”.
A exposição Natureza Particular abre hoje às 19 horas para convidados e segue aberta ao público até o dia 7 de Novembro, no Museu Guido Viaro, na Rua XV de Novembro, 1348, Centro. Segue aberta ao público de 7 de Outubro a 7 de Novembro. O museu é aberto de terça à sábado das
14 as 18h.
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