CYBER ILEX É A EXPOSIÇÃO QUE ESTÁ NO MUSEU ALFREDO ANDERSEN

           O Matte Cultural desembarca de mala e cuia no Museu Casa Alfredo Andersen

Depois de passar por São Mateus do Sul, Antonina e Rio Negro, a cyber ilex cria raiz em uma residência de dois meses na morada do Pai da Pintura Paranaense.

A escultura cibernética batiza a exposição que abre conversa sobre o passado das terras paranaenses em vivências com a erva-mate. A intenção é conectar com o momento presente e mirar no futuro.

O nome é derivado da planta natural ilex paraguariensis, nome científico da planta catalogada por Saint Hilaire em 1820, e agora se apresenta inteiramente esculpida em impressora 3D. A obra é assinada pelo artista curitibano Jack Holmer e tem uma produção conjunta importantíssima do Franco Palioff, talentoso argentino que trabalha com artes digitais.

Dispositivos eletrônicos e muitos componentes fazem parte de um gabinete que foi todo desenhado para que a árvore robô dialogue com o visitante. Ela pode ser acessada através de um aparelho celular que ativa um QR Code para o usuário percorrer em um ambiente virtual gerado pela escultura, contendo fotos espontâneas dos visitantes e outras informações sobre o projeto. A câmera instalada captura imagens de quem se aproxima e ainda faz leitura facial que identifica o estado de humor das pessoas.  A planta interage com o público e responde aos estímulos com um piscar de luzes, alternados por movimentos suaves dos galhos e folhas.

A obra de arte ainda conta com sensores para captura de sons emitidos por folhas naturais de erva-mate e que compõem a cena de forma interligada. 

Intervenção com Obras de Alfredo Andersen

A residência na casa do grande artista pedia algo especial. Ele foi contemporâneo do período glorioso do matte paranaense e tem importantes obras envolvendo a ilex. Uma mostra com curadoria de Angela Zampier expõe telas lindíssimas do mestre a partir de reproduções autorizadas.  

Fotos - O fotógrafo Christian Schönhofen retratou o habitat original da ilex com imagens de ervais nativos e plantados. O objetivo era captar as fases da planta com suas sementes, flores e principalmente a colheita, transformando os produtores de mate em verdadeiros heróis.

As três cidades do projeto são apresentadas com fotos atuais e também com uma seleção de registros do patrimônio histórico em forma de slide show. Conteúdos estão digitalizados e são transmitidos por monitores (telas). 

Animação 3D  - Uma animação desenvolvida pelo poeta tecnológico Jack Holmer faz referência ao estudo sobre as aves dispersoras das sementes de erva-mate elaborado pelo pesquisador Sérgio Dyminski.

 

O Matte Cultural - O projeto é independente e nasceu em forma de festival no ano de 2016, em pleno Largo da Ordem, local emblemático e inicial da capital paranaense.

Diversas apresentações musicais em um final de semana de inverno que reuniu cerca de 5 mil pessoas no Memorial de Curitiba, apresentando exposição de obras dos principais museus e praça de alimentação com erva-mate, além do tradicional barbaquá com um bom matte raíz.

Coletivos de moda e cosméticos se misturavam com chá e drinks, trazendo uma proposta que naquela época não era compreendida, mas que certamente participou dessa propulsão que o mercado da erva-mate está conseguindo nos últimos anos.

Em 2017 o Matte Cultural escreve proposta para uma exposição itinerante sobre erva-mate e agora está na reta final. Os resultados do projeto são muito positivos com a crescente valorização da planta e as novas perspectivas de mercado considerando inovação e políticas ambientais.

Para o encerramento haverá uma última exibição da cyber ilex em São Mateus do Sul, prevista para o meio do ano, com novas exposições e atrações. 

 

*PROGRAMAÇÃO 

Lançamento Exposição cyber ilex

Quinta-feira, 31 de Março de 2022

Museu Casa Alfredo Andersen

Rua Mateus Leme, 336 - Curitiba.

Matte Cultural – exposição cyber ilex

Museu Casa Alfredo Andersen

Abril e Maio de 2022 

Equipe: Ana Claudia Zampier, Angela Zampier, Christian Schönhofen, Fábio Chedid, Hilda Digner Dalcomuni, Jack Holmer, José Fernandes, Vivian Marques, Welington Lima e André Zampier. 

*Projeto aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura – PROFICE da Secretaria da Comunicação Social e da Cultura – Governo do Estado do Paraná

Incentivo

Copel

Havan

Pennachi

Tintas Verginia

 

 

Apoio

Museu Casa Alfredo Andersen

 

 

 

 

 

 

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