WALDEREZ DE BARROS FALA SOBRE RAINHAS DO ORINOCO

Espetáculo protagonizado pela atriz, com direção de Gabriel Villela, fará duas apresentações no Guairinha, em Agosto  
Walderez de Barros é bem direta, sobre o amigo e um dos principais diretores teatrais brasileiros, Gabriel Villela. “Eu aceitei o convite dele, como aceito qualquer convite vindo do Gabriel, antes mesmo de conhecer o texto, a personagem, o salário. E, depois de ler o texto, que eu não conhecia, fiquei empolgada”. Quem a empolgou desta vez foi a personagem Mina, protagonista de “Rainhas do Orinoco”, novo trabalho com direção de Villela, que fará duas apresentações no Guairinha em Agosto.  

Na comédia do mexicano Emilio Carballido, com tradução de Hugo de Villavicenzio,  Mina e Fifi (Luciana Carnieli) são duas atrizes de teatro musical que ganham a vida com shows pela América Latina. Viajando em um barco pelo rio Orinoco, cantam e representam seus amores e seus sonhos em uma aventura repleta de lirismo, canções, drama e bom humor. A encenação foi construída a partir da estética do circo–teatro, tal qual ele existiu no Brasil até meados dos anos 60, que teve seu auge com Vicente Celestino, Gilda de Abreu, Tonico e Tinoco, José Fortuna, Circo Arethusa, Dercy Gonçalves, Grande Otelo, Oscarito, com os grandes circos e grandes melodramas.

É uma comédia, sim, mas provoca também, além do riso, um envolvimento com essas duas personagens queridas e desamparadas que, devido a uma série de acontecimentos inusitados, se veem sozinhas num barco que vai flutuando à deriva pelo rio Orinoco”, conta ela. “Um barco à deriva me parece ser uma boa metáfora para a condição humana, portanto essa história me interessa”, completa.

Walderez explica que, embora o espetáculo não seja estritamente um musical, é recheado de belas canções latino-americanas que ela adora cantar “junto com Luciana Carnielli, que canta lindamente”. “E temos conosco em cena o músico e ator Dagoberto Feliz, que fez os arranjos instrumentais e é presença marcante na peça”, completa, citando os atores com os quais divide o palco.

Uma equipe, aliás, que se conhece de longa data, como Babaya, parceira constante de Villela, responsável pela preparação vocal. “As referências musicais foram importantes para a criação do trabalho, assim como o fato de a peça falar do grotão da América Latina, esse lugar, imaginário ou não, onde a cultura popular de várias regiões se encontram, inclusive a do Brasil”, pontua a atriz.  “A cultura especificamente latina faz parte da minha vida, do meu aprendizado, da minha memória. Essas rainhas estão viajando pelo rio Orinoco, mas poderiam estar no Amazonas, no Solimões, em qualquer rio onde um barco misteriosamente pode ficar à deriva”.  

Vivo EnCena 
Rainhas do Orinoco integra o projeto cultural Vivo EnCena, uma iniciativa da Vivo que completa neste ano 12 anos. Além da peça, a programação traz também os “Encontros Vivo EnCena”, que acontecem após o espetáculo e geram a aproximação do público com o artista, convidando para a reflexão criativa quem produz e quem consome cultura”, destaca a diretora de Gestão Responsável e Sustentável da Telefônica Vivo, Heloísa Genish. O Vivo EnCena oferece ainda workshops e ingressos gratuitos que buscam a formação de plateia e a inclusão cultural. Realizado há mais de doze anos, o projeto beneficia 20 estados brasileiros e tem curadoria e gestão do Teatro Vivo, na capital paulista.

Serviço: RAINHAS DO ORINOCO 
Onde: Guairinha: Rua XV de Novembro, 971 - Centro - Curitiba 
Quando: dias  13/08 às 21 horas e 14/08 às 19 horas .
Ingresso: R$50 (R$25 meia- entrada no balcão) a R$70 (e R$35 meia entrada na plateia) (+taxas administrativas)
Descontos: 50% de desconto para Cliente Vivo Valoriza e um acompanhante.  

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