DOMÍNIO PÚBLICO TRAZ QUATRO ARTISTAS QUE PROVOCARAM DEBATES SOBRE ARTE,CENSURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Maikon
K, Renata Carvalho, Wagner Schwartz e Elisabete Finger desafiam os limites da
Arte no espetáculo com coprodução do Festival de Curitiba
“Domínio
Público”, coprodução do Festival de Curitiba, reúne durante a Mostra 2018, no
palco do Teatro da Reitoria, nos dias 29 e 30 de Março, quatro artistas que
foram foco de atenção e debates sobre expressão artística, liberdade, censura e
que se tornaram alvos de discursos radicais nos meios de comunicação
brasileiros.
Em
2017, Maikon K, Renata Carvalho, Wagner Schwartz e Elisabete Finger com suas
atuações levantaram questões sobre quais, afinal, são os limites da arte.
Maikon
ficou conhecido como “o homem nu da bolha”, Renata, como “a travesti que
interpreta Jesus”, Wagner como “o homem nu do MAM” e Elisabete como “a mãe do
MAM” (a mãe que permitiu que sua filha tocasse o tornozelo do homem nu).
Neste
espetáculo, os quatro se colocam diante do público – sem a intermediação de
plataformas digitais, telas de computador ou telefones celulares –, com
microfones abertos para amplificar o que sabemos sobre aquilo que pensamos.
Segundo
os curadores Guilherme Weber e Márcio Abreu, responsáveis por convidar os espetáculos
da Mostra 2018, “é uma peça criada para abordar a onda de conservadorismo e
intolerância que assolou o Brasil no ano de 2017. Os artistas refletem sobre as
fake news, o papel da mídia, os robôs
e as mensagens de ódio, Estado e religião, arte e sexo como uma resposta
pública ao momento virulento que o Brasil enfrenta”.
Os Artistas
Maikon K – No dia 15 de julho de 2017, foi
agredido e preso pela Polícia Militar de Brasília, durante sua performance “DNA
de DAN”, sob alegação de atentado ao pudor, em frente ao Museu Nacional da
República. A performance fazia parte do projeto Palco Giratório, do Sesc. “DNA
de DAN” foi escolhida pela artista Marina Abramović, maior referência da
performance no mundo atualmente, para integrar sua megaexposição Terra Comunal no Sesc Pompeia, em São
Paulo, em 2015.
Renata Carvalho – “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha
do Céu”, chegou a ser censurada em Jundiaí, em Salvador, mas foi mantida em
outras cidades. Em Porto Alegre, por exemplo, o juiz José Antônio Coutinho
chegou a evocar o atentado ao jornal satírico francês Charles Hebdo ao negar o
pedido de cancelamento de um advogado local. O espetáculo foi escrito pela
autora transexual inglesa Jo Cliford e, na montagem brasileira, é Renata quem
interpreta o papel de Jesus.
Wagner Schwartz – “La Bête” (O Bicho), performance
que dialoga com uma série de esculturas de Lygia Clark e que chegou a ser
apresentada em 2016 na Mostra do Festival de Curitiba, foi objeto dos debates
mais acalorados sobre arte em 2017, inclusive para pessoas que sequer costumam
ver importância no tema. No ano passado, em uma apresentação no MAM (Museu de
Arte Moderna), o tornozelo de Wagner – que se apresenta nu – foi tocado por uma
criança, fato que foi incompreendido por parcelas mais conservadoras da
sociedade. Este é o terceiro ano seguido em que o artista está na Mostra.
Elisabete Finger – A performer e coreógrafa Elisabete
Finger ficou conhecida popularmente como “a mãe que permitiu que sua filha
tocasse o tornozelo do homem nu do MAM”, embora tenha um sólido trabalho nas
suas áreas de atuação. Foi artista residente na Casa Hoffmann (Curitiba, 2004),
fez parte da Formação Essais no Centre National de Danse Contemporaine d’Angers
(França, 2005-2006), e do Programa SODA – Solo/Dance/Authorship, mestrado em
dança pela HZT/UdK (Berlim – Alemanha, 2010-2011).
Apresentadores, patrocinadores e
apoiadores
O Festival de
Curitiba tem parceiros fundamentais para sua realização e é apresentado pela
Cielo, com patrocínio da Vivo, Denso do Brasil, Uninter, Copel Telecom,
Sanepar, Governo do Estado, Ebanx, Tradener Comercialização de Energia e GRASP.
O aplicativo de mobilidade oficial do Festival de Curitiba é Uber.
Os eventos simultâneos – Guritiba, MishMash e
Risorama -, igualmente, contam com o apoio de parceiros importantes para levar
a arte, cultura e entretenimento ao público.
O Guritiba é
apresentado por Perkins Motores, Mili, Parati e Unimed Curitiba, com patrocínio
da Caterpillar e New Holland e apoio da Peróxidos do Brasil e Brose do Brasil.
O Grupo
Boticário, este ano, apresenta o MishMash, evento que tem também o patrocínio
da Schattdecor.
O Risorama é apresentado
pela Potencial Petróleo, Havan, Sistema Fiep e Madero. E este ano, o segmento
de stand up comedy do Festival de Curitiba tem também o apoio da Aveo Vision e
da FH.
O
Gastronomix, quermesse de alta gastronomia do Festival de Curitiba, por sua vez,
tem o patrocínio da Melitta, com apoio da Lowçucar, Da Magrinha, Booking.com e
conta ainda com a Oxford Porcelanas como fornecedora da louça oficial do
evento.
As
bilheterias do Festival de Curitiba são uma parceria com o ParkShoppingBarigüi
e o Shopping Mueller.
Ingressos
A venda dos ingressos será pelo site
www.festivaldecuritiba.com.br, pelo aplicativo “Festival de Curitiba 2018” e
nas bilheterias oficiais do evento, no ParkShoppingBarigüi, com funcionamento
das 11h às 23h, de segunda a sexta; no sábado, das 10h às 22h e, aos domingos,
das 14h às 20h; e no Shopping Mueller, de segunda a sábado, das 10h às 22h,
domingos e feriados das 14h às 20h.
O valor dos ingressos para os espetáculos da Mostra vai de
gratuito a R$ 70,00 (inteira) mais taxa administrativa.
Os preços para os espetáculos do Fringe variam de gratuitos a R$
60,00 (inteira), além da taxa administrativa.
Clientes Ebanx têm desconto de 50% em espetáculos da Mostra e do
Fringe.
O ingresso do MishMash custa R$ 40 (inteira) mais taxa
administrativa.
O preço da entrada do Risorama é R$ 70 (inteira) mais taxa
administrativa.
O Gastronomix, este ano, custa R$ 12 (não consumível) mais taxa
administrativa.
O Guritiba custa R$40 (inteira) mais taxa administrativa.
Este espetáculo: Domínio Público
Serviço: 29 E 30 DE MARÇO ÀS 21H NO TEATRO DA
REITORIA.
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